Quando eu era pequena, tinha certeza (ou pretensão) de que era capaz de compreender e lidar com questões emocionais complexas por conta própria. Criada entre adultos, aprendi por imitação a querer dar conta das coisas, a assumir responsabilidades, a precisar ter respostas, soluções e estratégias. É bem provável que eu acreditasse, como criança que era, que aqueles adultos à minha volta soubessem de verdade o que estavam fazendo (coitados!). Assim, este engano idealizado acabou se tornando um modus operandi – e consequente gatilho pra quase toda a ansiedade que houver nessa (minha) vida.
#42: Não precisamos continuar sós
#42: Não precisamos continuar sós
#42: Não precisamos continuar sós
Quando eu era pequena, tinha certeza (ou pretensão) de que era capaz de compreender e lidar com questões emocionais complexas por conta própria. Criada entre adultos, aprendi por imitação a querer dar conta das coisas, a assumir responsabilidades, a precisar ter respostas, soluções e estratégias. É bem provável que eu acreditasse, como criança que era, que aqueles adultos à minha volta soubessem de verdade o que estavam fazendo (coitados!). Assim, este engano idealizado acabou se tornando um modus operandi – e consequente gatilho pra quase toda a ansiedade que houver nessa (minha) vida.